Tuesday, January 15, 2013

A AUSTERIDADE AMERICANA: OBAMA VAI PERSEGUIR A ECONOMIA XING-LING PARA SAIR DA CRISE

China é o alvo de agência de combate de comércio ilegal de Obama

Com a sua reeleição este ano em dúvida, o presidente Barack Obama no discurso do Estado da União, anunciou uma agência anti-China, criticou o Congresso, prometeu empregos e evocou uma sociedade em que todos assumam a sua justa participação.



A China foi mencionada quatro vezes no discurso, no que parece vir a ser parte da estratégia de campanha de Obama, que promete a criação de mais emprego e de mais oportunidades para as empresas americanas. A maior novidade do discurso anual, que acontece no fim de Janeiro e serve para o presidente anunciar os seus planos para os próximos 12 meses, foi o anúncio da criação duma agência para “investigar práticas comerciais injustas, em países como a China”.
Não é justo que outros países permitam que os nossos filmes, a nossa música e o nosso software sejam pirateados. Não é justo que empresas estrangeiras atropelem as nossas só porque são fortemente subsidiadas”, disse Obama.  Por enquanto ainda não se ouvem reações do gigante asiático, embrenhado nas celebrações do Novo Ano Lunar, no entanto, o Professor Shi Yinhong, diretor do Centro de Estudos Americanos da Universidade de Renmin, declarou que a retórica sino americana, embora faça parte de um discurso de campanha, é um assunto algo melindroso numa altura de disputas comerciais e de um enfraquecimento da economia global.

Analistas esperem que uma pressão estratégica vinda dos aliados americanos na Ásia, especialmente do Japão, pode acontecer ainda em janeiro, mas a pressão "somente mantêm posições inflexíveis" sobre a disputa comercial. Obama foi frequentemente atacado pelo candidato presidencial republicano de ter uma atitude demasiado branda perante a China. No entanto, o académico sublinha que “ Os discursos de endurecimento de posições contra a China já são uma tradição nas disputas eleitorais Norte-Americanas, mas a actual politica dos EUA face à China, continua a ser extraordinariamente consistente, independentemente do partido que esteja no poder"

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