A AUSTERIDADE AMERICANA: OBAMA VAI PERSEGUIR A ECONOMIA XING-LING PARA SAIR DA CRISE
China é o alvo de agência de combate de comércio ilegal de Obama
Com a sua reeleição este ano em dúvida, o presidente Barack Obama no discurso do Estado da União, anunciou uma agência anti-China, criticou o Congresso, prometeu empregos e evocou uma sociedade em que todos assumam a sua justa participação.
A
China foi mencionada quatro vezes no discurso, no que parece vir a ser
parte da estratégia de campanha de Obama, que promete a criação de mais
emprego e de mais oportunidades para as empresas americanas. A maior
novidade do discurso anual, que acontece no fim de Janeiro e serve para
o presidente anunciar os seus planos para os próximos 12 meses, foi o
anúncio da criação duma agência para “investigar práticas comerciais injustas, em países como a China”.
“Não
é justo que outros países permitam que os nossos filmes, a nossa música
e o nosso software sejam pirateados. Não é justo que empresas
estrangeiras atropelem as nossas só porque são fortemente subsidiadas”, disse Obama. Por
enquanto ainda não se ouvem reações do gigante asiático, embrenhado nas
celebrações do Novo Ano Lunar, no entanto, o Professor Shi Yinhong,
diretor do Centro de Estudos Americanos da Universidade de Renmin,
declarou que a retórica sino americana, embora faça parte de um discurso
de campanha, é um assunto algo melindroso numa altura de disputas
comerciais e de um enfraquecimento da economia global.
Analistas esperem que uma pressão
estratégica vinda dos aliados americanos na Ásia, especialmente do
Japão, pode acontecer ainda em janeiro, mas a pressão "somente mantêm posições inflexíveis"
sobre a disputa comercial. Obama foi frequentemente atacado pelo
candidato presidencial republicano de ter uma atitude demasiado branda
perante a China. No entanto, o académico sublinha que “ Os discursos
de endurecimento de posições contra a China já são uma tradição nas
disputas eleitorais Norte-Americanas, mas a actual politica dos EUA face
à China, continua a ser extraordinariamente consistente,
independentemente do partido que esteja no poder"
No comments:
Post a Comment